segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

O Oscar e a Glória

Glória: gafes de matar...
Constrangedora. Apenas isso. Assim foi a participação da atriz Glória Pires na festa do Oscar deste domingo.

Pior que o “não assisti”, “não tenho opinião” ou “curti”, foi quando ela tentou não demonstrar desconhecimento com observações do tipo “maravilhoso”, “acessível”, “bacana”, “achei mais ou menos”.

Parecia que a atriz interpretava o papel de alguém com depressão obrigada a ir para o trabalho e precisa fingir que está tudo bem.

A apresentadora Maria Beltrão - de forma bastante elegante, aliás - de vez em quando tentava suavizar o mal-estar do programa, mas não se conteve quando Glória Pires informou que seu filme preferido era um que simplesmente não estava concorrendo.     

Eu nunca havia entendido por que uma mulher a princípio tão interessante fosse casar logo com o Fábio Junior. Agora captei...

É curioso também como uma pessoa pública, acostumada a críticas (normalmente positivas), tenha assimilado tão mal a repercussão do caso. O vídeo  postado no dia seguinte ao vexame (ver https://www.facebook.com/GloriaPires/?fref=nf), com um longo e desnecessário depoimento em sua página no facebook tentando explicar o inexplicável e fingindo não estar incomodada com os memes, apenas piorou tudo.

Melhor ter saído à francesa.       

Em tempo: Glória Pires recebeu um cachê de R$ 10 mil e um DVD com todos os filmes do evento. Faltou, portanto, um mínimo de profissionalismo e respeito ao público e ao patrão. 

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